Série Guerra Santa: “Confrontos entre muçulmanos e coptas no Egito”


egito Dez pessoas morreram e 144 ficaram feridas (hora de Brasília 14hs)- várias delas em estado grave – em um confronto armado registrado na noite deste sábado (7) entre cristãos coptas e muçulmanos no bairro de Imbaba, subúrbio do Cairo, capital do Egito, informou a polícia local.

O incidente aconteceu quando grupos muçulmanos atacaram a igreja de Mar Mina, por acreditarem que os cristãos mantinham presa ali uma mulher que tinha se convertido ao Islã para se casar com um jovem dessa fé.

Segundo a agência estatal “Mena”, médicos disseram que o número de mortos subiu depois que três pessoas em estado grave morreram após serem levadas a hospitais.

Em entrevista à televisão, o governador da província de Giza, que inclui setores da Grande Cairo e onde está localizdo o bairro de Imbaba, Ali Abdel Rahman, disse que o Exército e a polícia tinham conseguido acalmar a egião dos confrontos.

Os muçulmanos agressores pertencem à corrente dos salafistas, uma das mais rigorosas do Islã e que a cada dia está ganhando mais terreno no Egito.

Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam cerca de 10% da população do país.

Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por razões religiosas, especialmente no sul do país.

Corte militar
O Exército do Egito, que interinamente governa o país após a queda do ditador Hosni Mubarak, disse que 190 pessoas iriam ser julgadas por um tribunal militar após os confrontos.

Entenda um pouco sobre o por que da “Gerra Santa”:

Guerra santa é uma guerra causada por diferenças entre as ou religiões. Pode envolver uma nação com uma religião estabelecida contra outro estado com uma religião diferente, seitas diferentes dentro da mesma religião, um grupo com motivações religiosas que tenta espalhar a sua religião através do uso da violência, ou a supressão de outro grupo devido às suas crenças e práticas religiosas. O conceito islâmico de Jihad ( Jihad (em árabe: جهاد‎, jihād) é um conceito essencial da religião islâmica. Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa "Guerra Santa", nome dado pelos Europeus às lutas religiosas na Idade Média (por exemplo: Cruzadas). Aquele que segue a Jihad é conhecido como Mujahid.A explicação quanto as duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas sim nos ditos do Profeta Muhammad: Uma, a "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a mensagem do Islã aos que não têm ciência da mesma (ou seja, daqueles que não se submetem à divindade islâmica e ao seu conceito religioso de paz).Há opiniões divergentes quanto às formas de ação que são consideradas Jihad. A Jihad só pode ser travada para defender o Islã. No entanto, alguns grupos acham que isto tem aplicação não apenas à defesa física dos muçulmanos, mas também à reclamação de terra que em tempos pertenceu a muçulmanos ou a protecção do Islão contra aquilo que eles vêem como influências que "corrompem" a vida muçulmana. A interpretação feita pelo Ocidente de que a Jihad é uma guerra violenta destinada a transformar pessoas em islâmicas à força é fundada nos diversos ataques terroristas e militares sofridos pelo Ocidente em nome da religião islâmica e de suas crenças; entretanto há quem afirme que os atentados de homens-bomba ou as ameaças a meios de comunicação ocidentais que ousem fazer qualquer crítica aos pilares da crença muçulmana não seja exatamente a definição de Jihad, mas resultado de uma percepção equivocada e oportunista de alguns islâmicos. Um dos defensores desta idéia é o sociólogo sírio-alemão especialista no Islã, ele próprio um muçulmano sunita, Tibia. Para este, o fenómeno do fundamentalismo islâmico é uma forma de oportunismo político de alguns grupos, que se aproveitam da noção de Jihad, desvirtuando o Islão para torná-lo um factor de acção política em proveito próprio.De acordo com as formas comuns do Islão, se uma pessoa morre em Jihad, ela é enviada directamente para o paraíso, sem quaisquer punições pelos seus pecados.Porém, não se pode esquecer que "Jihad" foi o termo utilizado por Maomé (profeta do Islamismo) que significava "guerra sagrada", simbolizando a luta pela conversão do maior número de pessoas para a religião. Isso ocorreu após a Hégira, quando então o apóstolo criou os cinco pilares do Islamismo, aliado ao conceito de Jihad. Esses fatos aconteceram na antiga Iatreb (atual Medina)), que em árabe literalmente significa ‘luta’ e tem uma faceta combativa, foi criado no século VII. Santo Agostinho é julgado como tendo sido o primeiro a detalhar a "Teoria da Guerra Justa" na Cristandade, segundo a qual a guerra pode ser justificada numa fundamentação religiosa. São Tomás de Aquino desenvolveu estes critérios, e os seus escritos foram usados pela Igreja Católica Romana para regulamentar as acções dos estados europeus.

Fonte G1 e Wikpédia

Fonte foto AP

Sobre Cadu Rinaldi

Teologia e Reino de Deus
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2 respostas para Série Guerra Santa: “Confrontos entre muçulmanos e coptas no Egito”

  1. michelle caine disse:

    queria que o site tivesse mais, guerras passadas para fins escolares;
    desde já agradeço a sua resposta.

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