Natal e as Escrituras Sagradas.


natal e as escrituras sagradasAlgumas questões ligadas a data natalina sempre vem a tona quando nos aproximamos do Natal. Perguntas como:  Posso ter uma árvore de natal ? Devo celebrar o Natal ? Os ordenamentos ao Natal devo participar?

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:

– criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
– construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
– fundou Nínive e muitas outras cidades;
– organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz.

Quem foi Tamuz ?

O entendimento bíblico dz que Tamuz era um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi e pelos egípcios como Hórus. Tamuz tinha como companheira Astarte, a rainha do céu, Istar para os acádios, Ísis para os egípcios, Afrodite para os gregos e Inanna para os sumérios.

O profeta Ezequiel viu numa visão mulheres assentadas no portão norte do Templo em Jerusalém chorando por Tamuz (Ez 8:14). Mas porque essas mulheres choravam?

Na mitologia de Canaã, Tamuz era deus da vegetação, e considerado marido de Astarote, a deusa da fertilidade. Por ocasião da morte de Tamuz, Astarote pôs-se a lamentar e convocou todos os seus seguidores que fizessem o mesmo.

Os seguidores desse mito consideravam a perda de folhas verdes das árvores no inverno, a morte de Tamuz, e o seu reavivamento com as chuvas da primavera seguinte, a sua ressurreição.

Esse culto pagão foi introduzido em Israel e pouco a pouco foi conquistando espaço até chegar nos átrios do Templo do SENHOR. Esse fato é tão alarmante quanto a presença de “árvores de Natal” nos púlpitos das igrejas hoje.

Quem foi Aserá?

Aserá (Ashrah) era uma falsa divindade feminina bastante comum na antiguidade. Essa falsa divindade era muitas vezes representada em árvore com cabeça humana. O SENHOR através do profeta Jeremias condenou o culto a Aserá (também chamada “rainha dos céus”), estabelecendo somente culto ao único Deus de Israel.

Como deusa da fertilidade, Aserá/Azera, era representada por uma árvore que era colocada nos pátios dos templos, o que se tem referências desde o século VIII a.C.

O culto a Aserá se desenvolveu em Canaã, alastrando-se por todo o Oriente até atingir o mundo todo. Tal façanha só foi possível porque, no decorrer dos séculos, o culto à essa abominável deusa foi se adaptando à cada cultura e região do planeta, e até mudando o seu nome, mantendo-se bem presente no mundo, ainda hoje, em forma bem conhecida de “árvore de Natal”.

A Bíblia fornece detalhes específicos sobre o culto para Aserá, a qual é descrita como “Rainha dos Céus” em (Jeremias 7.18 e 44.17,18), escrito por volta de 628 a.C. As crianças colhiam lenhas e as mulheres faziam bolos e queimavam incenso em adoração à deusa.

Segundo a pesquisadora da Universidade de Exeter, Francesca Stavrakopoulos, originalmente, as chamadas grandes religiões abraâmicas adoravam, junto com Javé (um dos nomes traduzidos de Deus na Bíblia), a deusa Aserá/Azera (chamada por vezes de Astarote), uma divindade doadora, como a Ichtar babilônica, ou a Astarte grega, arquétipos da divindade feminina, como a Lua, a Terra e Vênus.

Podemos definir sincretismo como qualquer prática religiosa que provém da fusão de outras. O sincretismo religioso tem suas maiores expressões no Brasil por uma simples questão histórica: a colonização e a formação do povo brasileiro.

Nada que acontece é acaso.

Tamuz declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na “rainha do céu” e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol.

Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de “a Madona e Seu Filho” (o par “mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe”) se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas.

Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona”, da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

O entendimento através dos tempos

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo”, levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos.

Foi quando se popularizou também a ideia de “a Madona e Seu Filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

Costumes pagãos: guirlanda, velas e papai noel

A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã.

Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro “Answer to Questions” (Respostas a Algumas Perguntas): “[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã.”

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à  noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: “São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre… deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau…”


Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de “Papai-Noel”, dos “Reis Magos” e do “Menino Deus”! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito.

Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!” . É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: “… nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um  com o seu próximo;” (Lev 19:11).

Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.” (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

A árvore de natal

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

“Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.” (Os 4:13)

“Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti.” (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro, símbolo natalino, possui a mesma conotação.

Esse tipo de tema traz muitas dúvidas na mente das pessoas, principalmente pelo fato de que a Bíblia não fala diretamente sobre eles.

Muitos ficariam super tranquilizados se houvesse um décimo primeiro mandamento, dizendo: “não montarás árvore de natal em casa”. Porém não existe tal orientação na Bíblia. Assim, creio que precisemos pensar um pouco na questão para chegarmos a uma opinião madura sobre o tema.

O cristão pode ter árvore de natal em casa?

Se você quer colocar uma árvore de natal em casa, qual a sua intenção com isso? Qual o seu propósito?

O simples argumento de que algo foi usado por pagãos no passado não me convence de que não podemos usá-lo hoje. Isso porque os ímpios têm a capacidade de macular todo tipo de coisa em que eles põe a mão.

Imagine os fatos, onde os ímpios usam muitas coisas criadas por Deus para distorcê-las, como na historicidade vemos por exemplo o sexo  em seus rituais pagãos (é claro que aqui é uma visão esdruxula fora de um casamento formal), então não vamos mais fazer desenvolver nossos relacionamentos e fazer uso do mesmo por causa disso?

Os ímpios faziam cultos aos seus deuses debaixo de árvores frondosas. Não podemos então cultuar Jesus Cristo debaixo de uma bela sombra de uma árvore frondosa?

Ímpios criaram apenas para seu bem superficial, o computador, o celular, vários medicamentos, vários utensílios domésticos e outras coisas que usamos hoje.

Minha pergunta é: O fato dos ímpios terem criado essas coisas é um fator determinante para que não as compremos e usemos hoje?

Para mim, em primeiro lugar, o que está em questão é a intenção…

Com qual intenção você quer colocar uma árvore de natal em sua casa?

Se houver qualquer intenção que fira algum princípio bíblico, algum propósito bíblico, já está errado.

Por exemplo, se você coloca essa árvore em sua casa, e com ela faz qualquer oferenda ou faz qualquer adoração que não seja ao Deus Todo Poderoso, segundo a Hamartiologia você está pecando!

Hamartiologia define na perspectiva judaico-cristã, e em simples palavras, pecado é a atitude (ato ou omissão, íntimo ou não) de contrariar a lei (ou a vontade) de Deus. Significa, assim, um “erro de alvo”, entendido este como a vontade de Deus.

Mais quem é essa tal Hamartiologia ?

Hamartiologia (do grego transliterado hamartia = erro, pecado + logós = estudo), como sugere o próprio nome, é a ciência que estuda o pecado e as suas origens e consequências, ou, se preferível, o estudo sistematizado daquele tema (pecado).

Você conclui que ela, a chamada árvore de natal, lhe trará prosperidade, sorte ou coisas do gênero, também está no caminho errado. Porém, se você usa a árvore de natal apenas como uma decoração, sem qualquer intenção direta ou indireta de infringir os mandamentos do Senhor, por que então, você estaria errado em montar essa árvore em sua casa?

Ninguém adora um deus pagão só pelo fato de ter uma árvore de natal em casa. É preciso haver a intenção de fazer isso.

Paulo trabalhou uma questão semelhante com a igreja em Corinto. Observe o que ele disse:

Veja também:

– A Bíblia e o Natal  (Comece aqui)

– Leia meu blog com mais de 230 estudos bíblicos  (Comece aqui)

– Livros digitais sobre teologia (Comece aqui)

 

“No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus. Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele. (…) Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos.” (1 Coríntios 8.4-6, 8)

Ou seja, seguindo na mesma linha de raciocínio, proibir alguém de montar uma árvore de natal em casa por causa de alguém algum dia usou esse ornamento para adorar seus deuses, (se é que isso é verdade), é um absurdo, já que Deus é quem é o Criador real de todas as coisas e não o maligno.

Mas, como analisamos fundamentos bíblicos e acontecimentos históricos, o que vemos biblicamente que não nos remete a termos uma árvore de natal em casa?

 

Ter essa árvore de natal em casa está te trazendo conflitos?

Infelizmente muitos cristãos ainda não têm amadurecimento suficiente para viver a liberdade que Cristo nos deu. Na sequência do texto que citei acima, Paulo faz uma ressalva importante, que devemos considerar:

“Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se. Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos. Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos? E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais. E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” (1 Corintios 8.7-13)

Assim, penso que não devemos, por causa do desejo de ter uma árvore de natal em casa, causar brigas, discórdias, facções, escândalos e outras desinteligências. Se for para causar qualquer dessas coisas, que não agradam a Deus, melhor optar por não ter árvore de natal alguma em casa.

Não por ser pecado em si, pois como diz Paulo, “Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos.”, mas visando um bem maior, que é abençoar alguém com o nosso sacrifício.

Entretanto, antes de pensarmos em ter algo em casa como uma árvore de natal, podemos aprender com a Bíblica o que seria plausível diante de uma situação como essa.

Não há intensão maior em tê-la em casa? Não há conflitos por tê-la? Qual a intensão em tê-la? Se temos, por quê não está lá o ano todo? Por quê apenas colocamos ela nesta data?

O que a “árvore de Natal” tem a ver com o nascimento de Jesus Cristo?

Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do SENHOR, teu Deus, que fizeres para ti. Nem levantarás coluna, a qual o SENHOR, teu Deus, odeia.” (Dt 16:21-22)

Em muitos momentos, o Antigo Testamento cita e condena culto a Aserá, Tamuz e postes-ídolos ou deuses do bosque. Todos eram deuses pagãos representados em árvores. Confira alguns versículos:

  • Dt 7:5, 12:3;
  • Jz 6:25, 6:28, 6:30;
  • 1Rs 14:23, 15:13, 18:19;
  • 2Rs 13:6, 17:10, 17:16, 18:4, 21:3, 21:7, 23:6, 23:15;
  • Jr 17:2; 44:18
  • Ez 8:14

Note que desde a mais remota antiguidade, a depravação ordenava a adorar a criatura em lugar do Criador já era praticado, o homem aprendeu a cultuar deus sol, deus rio, deus lua, entre outros deuses.

Podemos então por analogia entender que uma “árvore de Natal” nada mais é  que versão moderna dos cultos idólatras tão combatidos nas Escrituras Sagradas?

Troca de presentes no natal

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”.

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??… Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??… Não parece absurdo deste ponto de vista?!…)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro.

Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra.

Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:


“E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, … E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra.”

Os reis magos e os presentes

Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: “Versículo 11 (“ofereceram-lhe presentes”). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul.”


Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele.

Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

Que dia Jesus nasceu?

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário.

A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler “E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e…”. A

festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa “Deus conosco”. Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte  (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.

· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)

· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1.

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o “turno de Abias” (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho).

Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois,no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel (“Deus conosco”).

Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou (excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas palavras e até parágrafos de um estudo que estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum dando o nome do autor, mas parecendo ser tradução/adaptação do livreto “The Plain Truth About Christmas”, publicado em 195x pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?)

O que temos que ter em mente é que devemos relembrar o nascimento de Jesus, mais sem folclore, e sim desenvolver todos os princípios do por que Ele nasceu !

Creio que com essa breve análise nesse texto, você possa ter embasamento suficiente para tomar a sua decisão de ter ou não uma árvore de natal em casa, sem qualquer peso na consciência e com embasamento suficiente para explicar a quem quer que seja a razão dessa sua escolha.

Na maioria dos casos não haverá problema algum em você montar sua árvore em casa. Pelo contrário, sua casa ficará mais bonita com esse ornamento! Porém, seja sábio na sua decisão para não se arrepender depois.

Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?

Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta? Clique aqui agora e pegue seu Panorama de estudos exclusivo.

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